Brasília em breve vai viver mais uma invenção, bem armada, para tentar desestabilizar a oposição que vem mostrando os erros não só administrativos do governo como também as ligações perigosas do ex-ministro dos esportes, Agnelo Queiroz, com lobistas e ongueiros.
Celina Leão chegou ao cenário politico da capital federal como uma lanterninha, com uma votação inexpressiva e uma carinha bonita, sendo considerada por muitos, no primeiro momento, só como a musa do Legislativo.
Nada é feito por acaso. Celina vinha de uma família onde a politica sempre fora entendida como um processo de avanço social, resgate das minorias e avanço da democracia. Seu pai e tio sofreram as agruras da Ditadura Militar, e muitas vezes ajudaram a esconder nas madrugadas. em sua casa, o incansável líder da juventude brasileira Honestino Guimarães.
Escutou, desde pequena, muitas histórias sobre as lutas da redemocratização do país, algumas delas da boca do próprio Ulisses Guimarães e de D. Mora. Estes ensinamentos aliados à educação à moda antiga aonde predominava sempre os valores morais, amor a Deus, respeito, integridade e o valor da palavra só podiam forja um espirito reto. Dessa mistura nasceu a política Celina Leão.
Candidata, adversária da coligação de Agnelo não podia de forma alguma fazer parte da base do governo. Fora eleita pela oposição e cumpriria o seu papel. A falta de comando de Agnelo, de maturidade politica do grupo, e a partilha do poder com auxiliares que não tinham formação em gestão pública fortaleceram o trabalho da oposição. O governo não andava, a saúde e a educação passaram por momentos cruciais e é lógico que Celina Leão denunciou, buscou alternativa e foi ao Ministério Publico pedir socorro várias vezes.
Uma luz vermelha apareceu no governo: Tinham que cooptar a jovem musa do legislativo, que estava mais para leão do que para "loira bonitinha". Vieram as propostas, convites e grandes ofertas. Mas a educação e os princípios morais de Celina falaram mais alto. Nova tentativa foi feita, seria calada por bem ou por mal, desta vez foram montados dossiês anônimos contra ela e enviados ao MP, polícia e mídia local e nacional.
Incansável a parlamentar aguentou o bombardeio preparado pelas forças dominantes contra ela. Por mais de um mês foi denunciada como corrupta e ocupou lugar de destaque em toda a imprensa local e inclusive a nacional. Mas a leoa não se abateu, sem espaço na mídia, conforme dizem que era uma determinação do governo, ela usou as mídias sociais para levantar seu brado de inocência e continuar a gritar contra as mazelas que estavam sendo feitas no Distrito Federal. Sua arma foi um Blackberry onde postava tudo o que estava acontecendo e que ninguém sabia.
Gradativamente foi sendo acompanhada, milhares de pessoas que leram suas denuncias começaram a ajudá-la na caminhada contra a corrupção e desmandos do governo do Distrito Federal.
A sua atuação também chamou a atenção de vários grupos que estavam insatisfeitos com o “status quo”, e logo ela passou a ser procurada para resolver os mais variados problemas que afligiam a população do DF. O Governo começava a cobrar a sua saída da Comissão de Ética, era perigosa demais a permanência dela num posto chave que podia trazer consequências mais graves para o poder dominante. A todo dia, a deputada recebia novas denuncias que eram levadas ao Plenário mas continuaram escondidas pela mídia local, monitorada pelo poder.
No entanto, os inimigos de Agnelo vinham de época bem mais remota e tinham acertos maiores, como os denunciados por Michael, Daniel, João Dias e drª Jussara que cobravam o fato de não terem sido cumpridos os acordos, anteriormente feitos. Parece, pelo que tem sido noticiado, que a lealdade não é uma característica do senhor Agnelo Queiroz. De acordo com todas as reportagens publicadas na Veja, Isto é, Época, Folha de São Paulo, Globo e outros veículos de comunicação a reclamação é sempre a mesma: faltou o repasse de dinheiro. Companheiro é companheiro, se alguém tem de devolver alguma coisa que foi dividida entre duas pessoas nada mais correto que os dois paguem juntos. Este código de ética também vale para os marginais.
Parece que o entendimento de Agnelo é outro, e isto está muito claro no Blog do João Dias, nos vídeos do Daniel e nas declarações do Michael. Personagens distintos, em atuações diferentes, mas com o mesmo perfil e reclamação: foram abandonados!
Não foi a oposição que inventou as histórias que circulam na mídia, foi o comportamento, a sede de poder e a falta de escrúpulos do senhor Agnelo de Queiroz.
Hoje estão concluindo mais uma farsa criminosa. Estão tentando desqualificar a oposição.
Querem criar um fato novo para desqualificar as denuncias que a oposição esta fazendo, mas o caso é que são mais do que denuncias, são fatos reais com provas, vídeos e personagens.
Vamos aguardar. Dizem que o peixe morre pela boca e como dizia o LULA: “Os aloprados” sempre se esquecem de apagar os rastros em algum lugar e daí...
José Nêumanne Pinto, certo dia, em seu comentário diário em rede nacional, contou esta história:
“O marido chegou em casa e encontrou sua esposa traindo-o com outro no sofá da sala. Ele então resolveu o problema jogando o sofá fora".
Maria Célia Leão
15/11/2011
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