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Conheça os casos de corrupção no Brasil


  1. Caso Wladimir Herzog (outubro de 1975)
  2. Caso Lutfalla (1977)
  3. Caso Atalla
  4. Caso Abdalla
  5. Cassações dos Parlamentares no Governo Geisel (1975-1977)
  6. Caso Manuel Fiel Filho (janeiro de 1976)
  7. Primeiro Caso Econômico (Ministro Ângelo Calmon de Sá acusado de passar um gigantesco cheque sem fundos)
  8. Lei Falcão (1976)
  9. Pacote de Abril (1977)
  10. Grandes Mordomias dos Ministros no Governo Geisel
  11. Caso Halles
  12. Caso BUC
  13. Caso Eletrobrás
  14. Caso Áurea
  15. Caso UEB/Rio-Sul
  16. Caso Lume
  17. Caso Ipiranga
  18. Caso Dow Química
  19. Caso Nigeriano
  20. Caso Tama
  21. Caso Cobec
  22. Caso Coscafé

[editar] Anos 80

  1. Caso Capemi
  2. Caso do Grupo Delfim
  3. Caso Baumgarten
  4. Escândalo da Mandioca (1979 e 1981)
  5. Escândalo da Proconsult (1982)
  6. Escândalo das Polonetas
  7. Escândalo do Instituto Nacional de Assistência Médica do INAMPS
  8. Caso Coroa-Brastel (1985)
  9. Brasilinvest-Mario Garndero (1985)
  10. Escândalo das Jóias
  11. Escândalo do Ministério das Comunicações (grande número de concessões de rádios e TVs para políticos aliados ou não ao Sarney. A concessão é em troca de cargos, votos ou apoio ao presidente)
  12. CPI da Corrupção (1988)
  13. Caso Chiarelli (Dossiê do Antônio Carlos Magalhães contra o senador Carlos Chiarelli ou "Dossiê Chiarelli") (1988)
  14. Caso Vale
  15. Caso Ibrahim Abi-Ackel
  16. Escândalo da Administração de Orestes Quécia
  17. Escândalo do Contrabando das Pedras Preciosas
  18. Escândalo Rabo-de-Palha (Tentativa de fraude eleitoral montada pelo então Governador do Rio Grande do Norte, José Agripino Maia nas Eleições Municipais de 1985.)

[editar] Anos 90

  1. Escândalo do INSS (ou Escândalo da Previdência Social)
  2. Escândalo do BCCI (ou caso Sérgio Corrêa da Costa)
  3. Escândalo da Ceme (Central de Medicamentos)
  4. Escândalo da LBA
  5. Caso Jorgina de Freitas
  6. Esquema PP
  7. Esquema PC (Caso Collor)
  8. Escândalo da Eletronorte
  9. Escândalo do FGTS
  10. Escândalo da Ação Social
  11. Escândalo do BC
  12. Escândalo da Merenda
  13. Escândalo das Estatais
  14. Escândalo das Comunicações
  15. Escândalo da Vasp
  16. Escândalo da Aeronáutica
  17. Escândalo do Fundo de Participação
  18. Escândalo do BB
  19. Centro Federal de Inteligência (Criação da CFI, primeira Medida Provisória do governo Itamar Franco para combater corrupção em todas as esferas do governo federal) (1992)
  20. Caso Edmundo Pinto (1992)
  21. Escândalo do DNOCS (Departamento Nacional de Obras contra a Seca) (ou caso Inocêncio Oliveira)
  22. Escândalo da IBF (Indústria Brasileira de Formulários)
  23. Escândalo do INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Previdência Social)
  24. Caso Nilo Coelho
  25. Caso Eliseu Resende
  26. Caso Queiroz Galvão (em Pernambuco)
  27. Escândalo da Telemig (Minas Gerais)
  28. Jogo do Bicho (ou Caso Castor de Andrade) (no Rio de Janeiro)
  29. Caso Ney Maranhão
  30. Escândalo do Paubrasil (Paubrasil Engenharia e Montagens)
  31. Escândalo da Administração de Roberto Requião
  32. Escândalo da Cruz Vermelha Brasileira
  33. Caso José Carlos da Rocha Lima
  34. Escândalo da Colac (no Rio Grande do Sul)
  35. Escândalo da Fundação Padre Francisco de Assis Castro Monteiro (em Ibicuitinga, Ceará)
  36. Escândalo da Administração de Antônio Carlos Magalhães (Bahia)
  37. Escândalo da Administração de Jaime Campos (Mato Grosso)
  38. Escândalo da Administração de Roberto Requião (Paraná)
  39. Escândalo da Administração de Ottomar Pinto (em Roraima)
  40. Escândalo da Sudene de Pernambuco
  41. Escândalo da Prefeitura de Natal (no Rio Grande do Norte)
  42. CPI do Detran (em Santa Catarina)
  43. Caso Restaurante Gulliver (tentativa do governador Ronaldo Cunha Lima matar o governador antecessor Tarcísio Burity, por causa das denúncias de Irregularidades na Sudene de Paraíba)
  44. CPI do Pó (em Paraíba)
  45. Escândalo da Estacom (em Tocantins)
  46. Escândalo do Orçamento da União (ou Escândalo dos Anões do Orçamento ou CPI do Orçamento)
  47. Compra e Venda dos Mandatos dos Deputados do PSD
  48. CPI da TV Jovem Pan (investigações sobre a compra da emissora que deve ao governo federal) (também conhecido como Caso TV Jovem Pan)
  49. Caso Rubens Ricupero (também conhecido como "Escândalo das Parabólicas").
  50. Escândalo do Banco Econômico (ou Segundo Caso Econômico)
  51. Escândalo do Sivam (Primeira grave crise do governo FHC)
  52. Escândalo da Pasta Rosa
  53. Escândalo da CONAN
  54. Escândalo dos Gafanhotos (ou Máfia dos Gafanhotos)[1]
  55. Escândalo da Administração de Paulo Maluf (na cidade de São Paulo)
  56. Escândalo do BNDES (verbas para socorrerem ex-estatais privatizadas)
  57. Caso PC Farias
  58. Escândalo da Compra de Votos Para Emenda da Reeleição
  59. Escândalo da Previdência
  60. Escândalo da Administração do PT (primeira denúncia contra o Partido dos Trabalhadores desde a fundação em 1980, feito pelo militante do partido Paulo de Tarso Venceslau)
  61. Escândalo dos Precatórios
  62. Escândalo do Banestado
  63. Escândalo da Encol
  64. Escândalo da Mesbla
  65. Escândalo do Banespa
  66. Escândalo dos Medicamentos (grande número de denúncias de remédios falsificados ou que não curaram pacientes)
  67. Escândalo da Desvalorização do Real
  68. Escândalo dos Fiscais de São Paulo (ou Máfia dos Fiscais)
  69. Escândalo da Mappin
  70. Escândalo do Banco Marka (ou Caso Salvatore Cacciola)
  71. Dossiê Cayman (ou Escândalo do Dossiê Cayman ou Escândalo do Dossiê Caribe)
  72. Escândalo dos Grampos Contra FHC e Aliados
  73. Escândalo do Judiciário (ou CPI do Judiciário)
  74. Escândalo dos Bancos
  75. CPI do Narcotráfico
  76. CPI do Crime Organizado
  77. Escândalo da Banda Podre (no Rio de Janeiro)
  78. Quebra do Monopólio do Petróleo (criação da ANP)
  79. Escândalo da Transbrasil
  80. Escândalo da Pane DDD do Sistema Telefônico Privatizado (o "Caladão")
  81. Escândalo dos Desvios de Verbas do TRT-SP (Caso Nicolau dos Santos Neto, o "Lalau")
  82. Escândalo da Administração da Roseana Sarney (no Maranhão, 1995-2002)
  83. Corrupção na Prefeitura de São Paulo (ou Caso Celso Pitta, 1997-2000)
  84. Escândalo da Sudam
  85. Escândalo da Sudene
  86. Escândalo do Banpará
  87. Escândalo da Administração de Mão Santa (no Piauí, 1999-2001)
  88. Acidentes Ambientais da Petrobrás
  89. Abuso de Medidas Provisórias (5.491)
  90. Escândalo do Abafamento das CPIs no Governo do FHC
  91. Escândalo de Corrupção dos Ministros no Governo FHC
  92. CPI do Banestado
  93. Escândalo do Proer
  94. Caso Marka/FonteCindam
  95. Escândalo Ganhe Já (Escândalo fiscal ocorrido no 2o Governo de José Agripino Maia1991-1994.)
  96. Quebras do BANDERN e do BDRN (Quebras e má-gestão de bancos estatais do Rio Grande do Norte ocorridas no 2o Governo de José Agripino Maia1991-1994.)

[editar] Década de 2000

  1. Caso Luís Estêvão
  2. Escândalo da Quebra do Sitio do Painel do Senado (envolvendo os presidentes do Senado, Antônio Carlos Magalhães e Jader Barbalho)
  3. Caso Toquinho do PT
  4. Caso Celso Daniel
  5. Caso Lunus (ou Caso Roseana Sarney)
  6. Operação Anaconda
  7. Caso José Eduardo Dutra
  8. Escândalo do Propinoduto
  9. Escândalo dos Bingos(ou Caso Waldomiro Diniz)
  10. Caso Kroll
  11. Escândalo dos Correios (Também conhecido como Caso Maurício Marinho)
  12. Escândalo do IRB
  13. Escândalo do Mensalão
  14. Máfia do Lixo
  15. Escândalo do Brasil Telecom (também conhecido como Escândalo do Portugal Telecom ou
  16. Mensalão Tucano
  17. Escândalo do Banco Santos
  18. Escândalo do Banco BMG (Empréstimos para aposentados)
  19. Escândalo dos Fundos de Pensão
  20. Escândalo do Mensalinho
  21. Caso Escândalo da Quebra do Sigilo Bancário do Caseiro Francenildo (Também conhecido como Caso Escândalo da Quebra do Sigilo Bancário do Caseiro Francenildo)
  22. Escândalo das Cartilhas do PT
  23. Escândalo dos Gastos de Combustíveis dos Deputados
  24. Escândalo das Sanguessugas (Inicialmente conhecida como Operação Sanguessuga e Escândalo das Ambulâncias)
  25. Operação Confraria
  26. Operação Dominó
  27. Operação Saúva
  28. Mensalinho nas Prefeituras do Estado de São Paulo
  29. Escândalo do Dossiê
  30. Escândalo da Renascer em Cristo
  31. Operação Hurricane (também conhecida Operação Furacão)
  32. Operação Navalha
  33. Operação Xeque-Mate
  34. Operação Moeda Verde
  35. Caso Renan Calheiros ou Renangate
  36.  Operação Aquarela
  37. Escândalo do Corinthians (ou caso MSI)
  38. Caso de Fraudes em Exames da OAB
  39. Operação Águas Profundas (também conhecida como Caso Petrobras)
  40. CPI da Pedofilia [carece de fontes?]
  41. Escândalo dos cartões corporativos
  42. Caso Bancoop
  43. Esquema de desvio de verbas no BNDES
  44. Máfia das CNH's
  45. Caso Álvaro Lins, no Rio de Janeiro
  46. Operação Satiagraha ou Caso Daniel Dantas
  47. Escândalo das passagens aéreas
  48. Escândalo dos atos secretos
  49. Escândalo do BNDES - Paulinho da Força Sindical
  50. Caso Gamecorp
  51. Escândalo da venda da Brasil Telecom
  52. Escândalo dos Fundos de Pensão - Luiz Gushiken
  53. Escândalo da Petrobras - Refinarias
  54. Escândalo da Petrobras - ONGs
  55. Escândalo da Petrobras - patrocínio de festas juninas
  56. Escândalo do financiamento do MST
  57. Escândalo do INCRA
  58. Escândalo dos gastos dos jogos Panamericanos Rio
  59. Escândalo da falência da Varig
  60. Escândalo da Varilog e Dilma Roussef
  61. Escândalo do Dossiê da Casa Civil - Dilma Roussef
  62. Escândalo das obras do PAC
  63. Escândalo da expropriação de ativos da Petrobras na Bolívia
  64. Escândalo do "Apagão Aéreo"
  65. Escândalo das licitações da INFRAERO
  66. Escândalo dos Correios
  67. CPI das ONGs
  68. Operação Boi Barrica
  69. Erenice Guerra

[editar] Desconhecidos (1964-1994)

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Este anexo ou secção não cita nenhuma fonte ou referência, o que compromete sua credibilidade. (desde Dezembro de 2008).
Por favor, melhore este artigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo do texto por meio de notas de rodapé. Encontre fontes: Googlenotícias, livros, acadêmicoScirus
Obs: escândalos do Regime Militar e pré-era FHC/Lula, a serem ainda analisados e datados aqui:
  1. Ferrovia do Aço
  2. Transamazônica
  3. Projeto Jaíba
  4. Projeto Carajás
  5. Serra do Navio
  6. Doação de terras amazônicas a multinacionais
  7. Projeto Jari
  8. Hidrelétrica de Balbina
  9. Usinas nucleares em Angra - Projeto Nuclebrás
  10. Reserva do Mercado de Informática
  11. Esquema ACM-Globo-NEC
  12. Esquema Globo-Grupo Time Life (1965 ou 1968?)
  13. Hidrelétrica de Tucuruí
  14. Projeto Alcan-Alcoa no Maranhão.

[editar] Escândalos de 2010

  1. Governador do Rio de Janeiro dá dispensa remunerada aos servidores estaduais para protestar
  2. Senado autoriza parlamentares a utilizarem "passagens extras" em 2010
  3. Tribunais Eleitorais não seguem a lei punindo os candidatos que já começaram a fazer campanha
  4. Deputado Ernandes Amorim (PTB-RO) pede que a Câmara compre um jatinho para deputados
  5. Gasto com publicidade de senadores cresce 52% em véspera de ano eleitoral
  6. Senadores ganham diárias para ficar em casa
  7. Deputados repassaram verbas públicas para empresas doadoras de campanha
  8. Senado gasta R$ 6,4 milhões com despesas médicas de ex-senadores
  9. 2 mil faltas a mais na Câmara em 2009
  10. Senado libera 274 funcionários de registrar presença
  11. Fraude desvia R$ 2 milhões na Câmara
  12. Deputado Waldemir Moka (PMDB-MS) pede voto com dinheiro público da Câmara
  13. Deputado Sandro Mabel (PR-GO) diz ter ajudado a pagar carro para acusado de praticar golpe da creche na Câmara
  14. Senado abona 8 de cada 10 faltas dos senadores
  15. Câmara paga R$ 390 mil em horas extras no recesso
  16. Senador Renan Calheiros (PMDB-AL) contratou "fantasma" exonerada por Sarney
  17. Deputados eleitos presidentes de comissões são alvo no STF
  18. Agaciel Maia, pivô do escândalo dos atos secretos, não é demitido

Referências

[editar] Ligações externas

Uma pequena AMOSTRA do Governo Lula
CALMA… Vai ter muito mais!!!
Caso Pinheiro Landim
Caso Celso Daniel
Caso Toninho do PT
Escândalo dos Grampos Contra Políticos da Bahia
Escândalo do Proprinoduto (também conhecido como Caso Rodrigo Silveirinha )
CPI do Banestado
Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MST
Escândalo da Suposta Ligação do PT com a FARC
Privatização das Estatais no Primeiro Ano do Governo Lula
Escândalo dos Gastos Públicos dos Ministros
Irregularidades do Fome Zero
Escândalo do DNIT (envolvendo os ministros Anderson Adauto e Sérgio Pimentel)
Escândalo do Ministério do Trabalho
Licitação Para a Compra de Gêneros Básicos
Caso Agnelo Queiroz (O ministro recebeu diárias do COB para os Jogos Panamericanos)
Escândalo do Ministério dos Esportes (Uso da estrutura do ministério para organizar a festa de aniversário do ministro Agnelo Queizoz)
Operação Anaconda
Escândalo dos Gafanhotos (ou Máfia dos Gafanhotos)
Caso José Eduardo Dutra
Escândalo dos Frangos (em Roraima)
Várias Aberturas de Licitações da Presidência da República Para a Compra de Artigos de Luxo
Escândalo da Norospar (Associação Beneficente de Saúde do Noroeste do Paraná)
Expulsão dos Políticos do PT
Escândalo dos Bingos (Primeira grave crise política do governo Lula) (ou Caso Waldomiro Diniz)
Lei de Responsabilidade Fiscal (Recuos do governo federal da LRF)
Escândalo da ONG Ágora
Escândalo dos Corpos (Licitação do Governo Federal para a compra de 750 copos de cristal para vinho, champagne, licor e whisky)
Caso Henrique Meirelles
Caso Luiz Augusto Candiota (Diretor de Política Monetária do BC, é acusado de movimentar as contas no exterior e demitido por não explicar a movimentação)
Caso Cássio Caseb
Caso Kroll
Conselho Federal de Jornalismo
Escândalo dos Vampiros
Escândalo das Fotos de Herzog
Uso dos Ministros dos Assessores em Campanha Eleitoral de 2004
Escândalo do PTB (Oferecimento do PT para ter apoio do PTB em troca de cargos, material de campanha e R$ 150 mil reais a cada deputado)
Caso Antônio Celso Cipriani
Irregularidades na Bolsa-Escola
Caso Flamarion Portela
Irregularidades na Bolsa-Família
Escândalo de Cartões de Crédito Corporativos da Presidência
Irregularidades do Programa Restaurante Popular (Projeto de restaurantes populares beneficia prefeituras administradas pelo PT)
Abuso de Medidas Provisórias no Governo Lula entre 2003 e 2004 (mais de 300)
Escândalo dos Correios (Segunda grave crise política do governo Lula. Também conhecido como Caso Maurício Marinho)
Escândalo do IRB
Escândalo da Novadata
Escândalo da Usina de Itaipu
Escândalo das Furnas
Escândalo do Mensalão (Terceira grave crise política do governo. Também conhecido como Mensalão)
Escândalo do Leão & Leão (República de Ribeirão Preto ou Máfia do Lixo ou Caso Leão & Leão)
Escândalo da Secom
Esquema de Corrupção no Diretório Nacional do PT
Escândalo do Brasil Telecom (também conhecido como Escândalo do Portugal Telecom ou Escândalo da Itália Telecom)
Escândalo da CPEM
Escândalo da SEBRAE (ou Caso Paulo Okamotto)
Caso Marka/FonteCindam
Escândalo dos Dólares na Cueca
Escândalo do Banco Santos
Escândalo Daniel Dantas – Grupo Opportunity (ou Caso Daniel Dantas)
Escândalo da Interbrazil
Caso Toninho da Barcelona
Escândalo da Gamecorp-Telemar (ou Caso Lulinha)
Caso dos Dólares de Cuba
Doação de Roupas da Lu Alckmin
Doação de Terninhos de Marísa da Silva
Escândalo da Nossa Caixa
Escândalo da Quebra do Sigilo Bancário do Caseiro Francenildo (Quarta grave crise política do governo Lula. Também conhecido como Caso Francenildo Santos Costa)
Escândalo das Cartilhas do PT
Escândalo do Banco BMG (Empréstimos para aposentados)
Escândalo do Proer
Escândalo dos Fundos de Pensão
Escândalo dos Grampos na Abin
Escândalo do Foro de São Paulo
Esquema do Plano Safra Legal (Máfia dos Cupins)
Escândalo do Mensalinho
Escândalo das Vendas de Madeira da Amazônia (ou Escândalo Ministério do Meio Ambiente).
69 CPIs Abafadas pelo Geraldo Alckmin (em São Paulo)
Escândalo de Corrupção dos Ministros no Governo Lula
Crise da Varig
Escândalo das Sanguessugas (Quinta grave crise política do governo Lula. Inicialmente conhecida como Operação Sanguessuga e Escândalo das Ambulâncias)
Escândalo dos Gastos de Combustíveis dos Deputados
CPI da Imigração Ilegal
CPI do Tráfico de Armas
Escândalo da Suposta Ligação do PT com o PCC
Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MLST
Operação Confraria
Operação Dominó
Operação Saúva
Escândalo do Vazamento de Informações da Operação Mão-de-Obra
Escândalo dos Funcionários Federais Empregados que não Trabalhavam
Mensalinho nas Prefeituras do Estado de São Paulo
Escândalo dos Grampos no TSE
Escândalo do Dossiê (Sexta grave crise política do governo Lula)
ONG Unitrabalho
Escândalo da Renascer em Cristo
CPI das ONGs
Operação Testamento
CPI do Apagão Aéreo ( Câmara dos Deputados)
99. Operação Hurricane (também conhecida Operação Furacão )
100. Operação Navalha
101. Operação Xeque-Mate
102. Escândalo da Venda da Varig

O texto que pede a criação da CPI da Corrupção propõe a investigação de 16 irregularidades no âmbito da administração pública federal.

Segundo o regimento interno da Congresso, as CPIs funcionam por prazo limitado e destinam-se à apuração de fato determinado, de interesse para a vida pública e a ordem constitucional, legal, econômica e social do país e com poderes de investigação próprios das autoridades judiciais.

O presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), condicionou sua assinatura no requerimento à inclusão de oito denúncias envolvendo o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), seu rival político.

Os principais pontos a serem investigados propostos pela CPI são:

· Tráfico de influências pelo o ex-secretário geral da Presidência Eduardo Jorge Caldas Pereira;
· Irregularidade envolvendo do ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio de Oliveira na privatização da Tele Norte Leste;
· Liberação de verbas irregulares para o DNER;
· Denúncias de caixa 2 nas campanhas eleitorais envolvendo o ministro Andrea Matarazzo (Comunicação);
· Omissão do Banco Central na apuração nas denúncias de desvios do Banpará que teriam beneficiado Jader Barbalho;
· Omissão do BC na apuração do dossiê Caribe [conjunto de documentos sem autenticidade comprovada sobre uma suposta empresa com sede nas Ilhas Cayman do presidente Fernando Henrique Cardoso, do ministro José Serra (Saúde), e do ex-governador de São Paulo Mário Covas e do ex-ministro Sérgio Mota (Telecomunicações), mortos respectivamente em março deste ano e em abril de 1998];
· Omissão do BC em apurar suspeita de crime tributário, fraude e sonegação pela empresa OAS, ligada a ACM;
· Omissão do BC nas investigações da chamada "pasta rosa", sobre contribuição do Banco Econômico para campanha de ACM;
· Omissão do BC na investigação de contas fantasmas abastecidas pela TV Bahia, que pertence a ACM;
· Fraudes na concessão de incentivos fiscais pela Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia);
· Irregularidades em contratos de portos e aeroportos das cidades de Salvador (BA), Santos (SP) e nas obras de ampliação e modernização do aeroporto Luís Eduardo Magalhães, em Salvador;
· Irregularidades e superfaturamento na instalação da usina nuclear Angra 2, envolvendo a Eletrobras/Eletronuclear, Furnas e distribuidores de energia;
· Emissão de CPFs irregulares na Bahia;
· Desvios na utilização de recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador);

Para tudo isso, o requerimento pede R$ 30 mil de recursos orçamentários do Senado e Câmara



DESTAQUE INFORMATIVO: A QUEM SE DEVE, O ABAFAMENTO DO ESCÂNDALO BANESTADO
Revista, "Caros Amigos", Ano IX número 102 Setembro de 2005
Um destaque da entrevista com o procurador da República VLADIMIR ARAS, fazendo parte de uma força-tarefa, criada, para investigar o chamado escândalo do Banestado.
Um caso escabroso de envio ilegal de dinheiro para o exterior feito por gente graúda das áreas empresarial e política. O caso já deu uma CPI, nomes apareceram, mas tudo acabou em pizza.
Na Revista, "Caros Amigos", o procurador VIadimir Aras explica o mecanismo dessas operações fraudulentas que envolveram a impressionante soma de 75 bilhões de dólares. Houve condenação, mas só de doleiros, que são intermediários. Os figurões, donos do dinheiro, até agora continuam impunes, como manda a história do Brasil.
OS INTOCÁVEIS EM AÇÃO! (primeira parte)
.
ANTÔNIO CELSO CIPRIANI: (ex-contrabandista de placas de vídeo pôquer, acobertado pelo ex-superintendente do DPF/SP Marco Antônio Veronezzi); confirme aqui
ROMEU TUMA: (protetor dos seus afiliados e apadrinhados. Inéditos noticiários da imprensa no portal: www.intocaveis.com.br);
ROBERTO TEIXEIRA: advogado, compadre de Lula e defensor de Cipriani. O intermediário que carrega Cipriani onde esta o Lula. Amigo do deputado José Mentor, relator da manipulada CPI do Banestado. Pessoa com inúmeros comentários graves na Internet, conforme busca no site Google: "Roberto Teixeira" Acusações.
JOSÉ MENTOR: relator da CPI do Banestado, ligadíssimo ao ministro José Dirceu, colega de faculdade com Roberto Teixeira.
O ESTADO DE S.PAULO Noticiários dias 19 e 20 de Setembro de 2004
NACIONAL
Domingo, 19 de setembro de 2004
Cipriani, o homem que parou a CPI do Banestado
PT não aceita quebra de sigilo bancário de empresário ligado a compadre de Lula
LOURIVAL SANT'ANNA
A CPI do Banestado foi um parto da montanha. Acordo de líderes barrou a sua criação no Senado em maio de 2003, em meio a indícios de envolvimento de políticos na remessa ilegal de US$ 30 bilhões ao exterior. A repercussão negativa levou à sua aprovação na Câmara, sete dias depois.
Ainda assim, nas semanas seguintes, as pressões do governo quase a enterram de vez.
Finalmente instalada, passou a despertar crescentes esperanças de um grande ajuste de contas com corruptos, sonegadores e seus intermediários, numa versão brasileira da célebre Operação Mãos Limpas. Parecia difícil de acreditar que os políticos se encarregariam de depurar a política. A história - como quase sempre - daria razão aos cínicos. A CPI do Banestado lembra agora a Itália não por ter emulado a Mani Pulite, mas por ter redundado em estrondosa pizza.
Afinal, o que fez a CPI desandar? Transcrições taquigráficas de sessões cruciais da comissão mista, em março, flagram o momento preciso em que os deputados e senadores do PT e dos outros partidos abandonaram o consenso mínimo que a sustentava.
O motivo se chama Antônio Celso Cipriani. Os parlamentares da oposição, apontando indícios de que o presidente da Transbrasil teria movimentado algo perto de US$ 100 milhões no exterior, enquanto a sua companhia aérea ruía, deixando passivo final de R$ 1 bilhão, defenderam a quebra de seu sigilo bancário. Para isso, limparam o caminho, atendendo às demandas do PT de convocar pela segunda vez Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central, e três ex-diretores.
O relator da CPI, depu-tado José Mentor (PT-SP), no entanto, defendeu ardenteme-nte a proteção do sigilo ban-cário de Cipriani, alegando questões de critério. Mais discreto, e numa insólita alia-nça, o senador Romeu Tuma (PFL-SP), velho amigo de Ci-priani, trabalhou contra o re-querimento nos bastidores. Foram voto vencido. A quebra do sigilo foi aprovada no dia 17 de março.
A partir daí, no entanto, Mentor, que já vinha suspendendo o cumprimento de requerimentos ("sobrestando", segundo o jargão), passou a obstruir ostensivamente os trabalhos, exigindo verificação de quórum para as votações.
O produto da CPI - a investigação de centenas de milhares de operações bancárias - foi entregue ao comércio intenso de chantagens e vazamentos de todos os lados. O relacionamento entre Mentor e o presidente da comissão, o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), degringolou. A CPI desistiu de si mesma.
Costas quentes - Mais uma vitória para a coleção de Cipriani, que hoje possui um espetacular empreendimento imobiliário no Colorado, além de uma rentável mina de alexandrita em Minas Gerais, cujas atividades foram alvo de CPI, em 1998, na qual ele também teria recebido ajuda do PT (ver na página seguinte). Também é dono da Target Aviação, em São Paulo. Mesmo assim, a Justiça não foi capaz ainda de bloquear seus bens, embora o tenha feito com ex-diretores da Transbrasil (ver abaixo)
Cipriani tem sabido cercar-se de pessoas-chave. Em 1978, ele era investigador do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) quando foi levado pelo então delegado Tuma à Transbrasil, para investigar suspeita de uso dos vôos de Manaus pelo narcotráfico - ou para proteger o dono da companhia, Omar Fontana, de seqüestro, segundo outra versão. Cipriani acabou ficando: Fontana gostou dele e o convidou a trabalhar na auditoria da empresa. Foi lá que ele conheceu Marise, filha de Fontana, separando-se de sua mulher para se casar com ela. Daí em diante, Cipriani galgaria a passos firmes os degraus da empresa, até chegar à sua presidência, em 1998.
Ainda nos tempos de Dops, o investigador ficou conhecendo outra figura marcante em sua vida: o sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva, que vinha tendo problemas com o temido órgão, culminando em sua prisão por um mês, em 1980.
No início dos anos 80, as secretárias da Transbrasil se divertiam imitando a língua presa de Lula, ao telefone: "O Celso está?" Vez por outra, Cipriani deixava o escritório dizendo que ia "comer rã com o companheiro".
Antônio Celso Cipriani
Segundo relatos de ex-funcionários da Transbrasil, figuras de destaque do PT voavam de graça nos aviões da companhia. O preço da passagem constava nos bilhetes, mas era estornado na contabilidade. Hotéis em Miami e outras facilidades também eram franqueadas, informam essas fontes. "Celso, você virou petista?", provocavam funcionários com mais intimidade. "Desde criancinha", brincava o ex-agente do Dops.
No chamado comício da vitória, na noite de 28 de outubro de 2002, em frente ao prédio da TV Gazeta, em São Paulo, Cipriani compareceu ao pé da escada do palanque e mandou chamar Roberto Teixeira, o advogado e compadre de Lula.
Teixeira, advogado também de Cipriani e membro do Conselho de Administração da Transbrasil, espetou uma estrela de petista da primeira hora na camisa do velho amigo e o alçou para cima do palanque, onde ele fez as vezes de papagaio de pirata do presidente eleito.
Cobertura - Faz tempo que Teixeira leva Cipriani até onde está Lula. Depois de morar de graça desde 1989 na casa do compadre, Lula comprou, em 1995, uma cobertura construída pela empreiteira Dalmiro, para a qual o advogado prestava serviços. O líder petista deu entrada no imóvel com um cheque de R$ 10 mil que Dalmiro Lorenzoni, dono da construtora, havia dado a Teixeira.
Em 1992, a mesma construtora pagou R$ 484 mil a Cipriani, por um terreno que ele havia comprado, oito meses antes, por apenas R$ 3,7 mil, conforme mostrou o Jornal da Tarde na época. A valorização brutal do terreno se explica pelo fato de o então prefeito de São Bernardo, Maurício Soares, na época do PT e amigo de Teixeira, ter desistido de desapropriá-lo. Teixeira era advogado dos três envolvidos no negócio: a construtora Socepal, que vendeu o terreno; Cipriani, que multiplicou seu investimento por 130 vezes; e Dalmiro.
O Estado contatou as assessorias de imprensa de Cipriani e Teixeira, mas eles não quiseram conceder entrevista. "Não falo sobre esse assunto", disse Tuma, por sua vez.
Em novembro, quando o nome de Cipriani emergiu das investigações da CPI do Banestado, Mentor o recebeu em seu gabinete na companhia de Teixeira, de quem o deputado é amigo há quase 40 anos. Mentor garante que não recebeu orientação de cima para proteger o dono da Transbrasil. Segundo ele, o senador Antero "pinçou" o nome de Cipriani do banco de dados para "causar constrangimento" ao PT e ao governo. "Foi uma retaliação contra o relator por ter pedido a reconvocação de Gustavo Franco."
"Não tenho interesse em entrar numa polêmica pública com o relator, mas ele defendeu apurar tudo de Beacon Hill, menos Cipriani", disse Antero, referindo-se à conta no JP Morgan cujo sigilo foi quebrado. "Não tenho dúvida de que Cipriani movimentou um dos maiores montantes da CPI."
mas ele defendeu apurar tudo de Beacon Hill, menos Cipriani", disse Antero, referindo-se à conta no JP Morgan cujo sigilo foi quebrado. "Não tenho dúvida de que Cipriani movimentou um dos maiores montantes da CPI."
Domingo, 19 de setembro de 2004
Transbrasil anuncia que quer voltar a voar
Ex-diretores, que ficaram com o ônus, não entendem por que empresa faliu
A Transbrasil quer voltar. A companhia - que conta com uma equipe de 12 abnegados funcionários que trabalham sem receber salário - está preparando um plano de negócios com a ajuda do Banco Opportunity. Uma vez concluído, o banco sairá em busca de investidores. Inicialmente, a operação será só de cargas. E todo o passivo da empresa, na casa do R$ 1 bilhão, será assumido, como faz questão a acionista majoritária, Denilda Fontana, viúva de Omar, o fundador, e sogra de Antônio Celso Cipriani, o presidente.
As informações são do porta-voz da Transbrasil, Carlos Augusto Badra, que tem participado do planejamento estratégico. A quebra, em abril de 2002, deveu-se, segundo ele, à desvalorização do real frente ao dólar.
Dois anos e cinco meses depois, a falência da Transbrasil - contestada pela companhia na Justiça - ainda é motivo de perplexidade entre ex-diretores da companhia. Primeiro porque eles consideravam que ela poderia facilmente ter sido evitada. Segundo porque o ônus da quebra tem recaído sobre esses ex-diretores, que tiveram bens e contas bancárias bloqueadas, coisa que não aconteceu com o dono da companhia.
A Transbrasil tinha 1.850 funcionários quando parou de voar, em dezembro de 2001. Mas, segundo o Sindicato dos Aeroviários de São Paulo, mais de 4 mil empregados têm contas a acertar com a companhia. Os que ficaram até o fim trabalharam quatro meses sem receber salário, além do calote da empresa nos direitos trabalhistas. Há histórias de alcoolismo, separações e até suicídios.
Marcos Antônio Barbosa, de 46 anos, que trabalhava no controle de manutenção, não conseguiu arranjar outro emprego no setor, que tem sofrido retração de vagas desde então. Quando a companhia quebrou, sua mulher teve de interromper um tratamento de saúde por causa do cancelamento do convênio médico. Ele tem uma dívida de mais de R$ 10 mil e seu nome está no Serasa.
Há seis meses ele não paga as prestações de sua casa, de R$ 326. A Caixa Econômica Federal o avisou de que, se não quitar a dívida dentro de um mês, será despejado. Marcos, que tem um casal de filhos, tira em média R$ 270 por mês vendendo galões de água de porta em porta.
Planos - De acordo com um ex-membro da diretoria, foram apresentados 12 planos de reestruturação da companhia. Todos rejeitados. "As discussões levavam três meses, enquanto a empresa ia morrendo." A Transbrasil parou de voar no dia 3 de dezembro de 2001, depois que a Shell exigiu dos donos aval pessoal de R$ 1,9 milhão para seguir abastecendo os aviões da companhia, segundo um ex-diretor. Cipriani teria respondido que o risco desse aval era alto demais para ele e sua família.
Em dezembro de 1999, a Transbrasil se tornou a primeira - e até agora a única - companhia a receber indenização da União pelo congelamento de tarifas nos sucessivos planos econômicos. A indenização foi calculada em R$ 1,44 bilhão. Mas a Transbrasil também tinha dívidas com o governo. Omar Fontana, ainda vivo, fez questão que o genro Cipriani fosse o único a negociar o encontro de contas. No fim, a companhia recebeu R$ 725 milhões.
Do encontro de contas só restou uma multa com o INSS, no valor de R$ 220 milhões, segundo um ex-diretor. Inexplicavelmente, na visão de ex-executivos da empresa, Cipriani não quis aproveitar o programa de refinanciamento (Refis), que comprometeria apenas 2% do faturamento da empresa, ao longo de 15 anos. Por causa disso, a Transbrasil não obteria mais certidão negativa de débito com o INSS, que a capacitaria a se capitalizar. A dívida com o INSS está hoje em R$ 541 milhões.
Corre na Justiça Federal em São Paulo ação criminal por apropriação indébita da contribuição dos funcionários à Previdência, descontada do salário mas não depositada no INSS. São réus o ex-diretores Paulo Enrique Coco, Pedro Mattos, Mário Sérgio Thurler e José Petrônio Morato Filho (já falecido).
Além de Cipriani. A dívida é de R$ 11,404 milhões
Segundo a advogada Paula Miranda, especialista em direito aeronáutico, Cipriani não pagou sequer as custas e honorários relativos a causas importantes ganhas pelo escritório dela, como a ação cautelar que ainda assegura à Transbrasil hangares e guichês de check-in nos aeroportos. O escritório calcula que o empresário lhe deva R$ 10 milhões - 10% do que a Transbrasil faturou graças a suas ações.
Mesmo com a Transbrasil sem voar há quase três anos, com a sua falência decretada e com a cassação de sua concessão pela Aeronáutica em fevereiro, até hoje a Infraero não conseguiu recuperar os espaços alugados para a companhia nos aeroportos. Em Congonhas, por exemplo, a Gol não tem hangar, mas a Transbrasil tem. Em Manaus, por um "acordo de cavalheiros", a Transbrasil cedeu seu terminal de cargas à Infraero, mas o seu aluguel será abatido, se por ventura um dia a Transbrasil vier a pagar sua dívida de R$ 166 milhões com a Infraero. (L.S
Domingo, 19 de setembro de 2004
Empresa de mineração foi alvo de CPI
Ex-deputado diz que recebeu orientação do PT para poupar Cipriani nas investigações
EDUARDO KATTAH
BELO HORIZONTE - A Alexandrita Mineração, Comércio e Exportação Ltda., empresa da qual o presidente da falida Transbrasil, Antônio Celso Cipriani, é um dos sócios, foi alvo de investigação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembléia de Minas, em 1998. A empresa explora uma mina da pedra semipreciosa alexandrita no município de Antônio Dias, região central de Minas.
O pedido de CPI foi feito com base em denúncias publicadas na imprensa local. Entre elas a de que a concessão do direito de lavra da área foi obtida no fim dos anos 80 com a expulsão de milhares de garimpeiros e por meio de suborno a funcionários públicos. O objetivo principal da CPI era "apurar diversas irregularidades relacionadas a evasão fiscal, contrabando, degradação ambiental e desrespeito à legislação mineral".
Dos quatro sócios da empresa - Cipriani, Roberto Gonçalves Millah, o chinês Chang Ya Ching e o grego Stavros Panagiote Papadopoulos, ambos naturalizados brasileiros -, somente o presidente da Transbrasil compareceu à Assembléia.
Um ex-assessor de Cipriani que o acompanhou em Belo Horizonte conta que, ao chegar à Assembléia, o empresário foi levado a uma sala por parlamentares petistas e instruído sobre o andamento das investigações, combinando o que deveria ser indagado e respondido.
O então deputado pelo PT Anivaldo Coelho, que foi presidente e relator da CPI, afirmou na quinta-feira ao Estado que recebeu um "recado" do partido para que as investigações sobre Cipriani não avançassem.
Anivaldo, que é vereador em Congonhas, a 89 quilômetros de Belo Horizonte, pelo PPS e preside a Câmara da cidade, evitou detalhar o assunto. Afirmou apenas que recebeu um telefonema de São Paulo. "Na época teve alguma coisa de não ir tão fundo. Teve algum recado, mas eu falei que ia 'meter o ferro' assim mesmo", afirmou.
Depoimento - As notas taquigráficas referentes ao depoimento do ex-presidente da Transbrasil à CPI, em 6 de maio de 1998, indicam que Cipriani não enfrentou dificuldades. Apenas o presidente da CPI e o deputado Raul Lima Neto (PDT) - autor do requerimento da CPI, que morreu em 2002 - participaram.
Anivaldo inicia a reunião ordinária com um elogio à Alexandrita Mineração, classificada por ele como uma empresa exemplar. O presidente da CPI formula algumas perguntas e intervém outras oito vezes, duas para tentar ou definitivamente encerrar a sessão.
As questões relativas às denúncias foram abordadas pelo deputado pedetista.
Lima Neto questionou Cipriani a respeito de uma "polícia especial" - formada por "militares, policiais civis e ex-militares" -, que seria controlada pelo sócio Chang Ya Ching e teria sido usada para o fechamento e o posterior controle do garimpo.
O deputado perguntou também se o depoente confirmava a "denúncia" de que a Transbrasil e "grandes empresas de vôo internacional" eram "canal de escoamento de nossas pedras, através de contrabando".
Cipriani disse que se tornou sócio da Alexandrita após a concessão do direito de exploração da mina e não tinha informações sobre o período anterior. Também afirmou desconhecer prática ilegal na Transbrasil.
Relatório - No relatório final da CPI (publicado em 14 de agosto de 1998), Cipriani é citado quando a comissão informa que solicitaria ao Ministério Público que apurasse as "contradições contidas nos depoimentos". Contudo, em relação a Chang, a CPI é mais dura e relata que havia a suspeita de que ele teria deixado o País para evitar sua intimação.
"Em diversos depoimentos, o nome de Chang aparece como agente corruptor de funcionários de órgãos públicos (...) Confirmados esses fatos, o sr. Chang deve ser condenado e preso", afirma o relatório.
A Procuradoria da República em Minas e o MPE informaram que não tinham conhecimento do relatório e não foi localizado nenhum inquérito ou procedimento interno que envolvesse a Alexandrita.
As direções estadual e municipal do PT afirmaram que desconheciam qualquer pressão do partido em relação às investigações da CPI. "Eu já participei de várias CPIs e não me lembro que o partido tenha feito interferência. Se houve telefonema, ele não foi em nome do PT nem com o respaldo do PT", disse o presidente da legenda em Belo Horizonte, o deputado estadual Roberto Carvalho. "Eu não tenho informações sobre isso. Essa nunca foi a orientação do partido", completou a presidente do PT em Minas, deputada Maria do Carmo Lara.
Segunda-feira, 20 de setembro de 2004
Oposição insiste em chamar Cipriani à CPI do Banestado
Líderes acham que depoimento de presidente da Transbrasil trará inconvenientes ao governo
BRASÍLIA - Uma eventual convocação do empresário Antônio Celso Cipriani, presidente da Transbrasil e colaborador do PT, para depor na CPI do Banestado trará sérios inconvenientes para o governo Lula. A previsão é de líderes da oposição, que por isso mesmo não abrem mão de ouvir Cipriani, no caso de os trabalhos da CPI serem retomados. O empresário movimentou cerca de US$ 100 milhões no exterior, no período em que a Transbrasil ruía, de acordo com as investigações realizadas pela comissão parlamentar.
"Não quero fazer prejulgamento, mas as considerações do Cipriani serão muito desagradáveis para o esquema político do Palácio do Planalto", afirma o líder do PFL no Senado, José Agripino Maia (RN). A suposição do pefelista decorre do círculo de amizades, favores e negócios que liga Cipriani ao presidente Lula desde a década de 80.
Conforme publicado ontem pelo Estado, o advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, foi durante muitos anos a principal ponte entre o presidente da Transbrasil e o atual presidente da República. Além de conceder passagens aéreas gratuitas aos líderes do PT, Cipriani teria se beneficiado de um esquema de transações imobiliárias e triangulações de dinheiro coordenado por Teixeira - o mesmo que permitiu que Lula comprasse seu apartamento de cobertura em São Bernardo, em 1989.
Na opinião dos oposicionistas, as investigações sobre Cipriani e seus milhões de dólares no exterior podem jogar luz sobre as fontes de financiamento das campanhas petistas. Por isso mesmo, no início deste ano, o Planalto fez de tudo para impedir a quebra de sigilo bancário do empresário e, quando isso ocorreu, atuou nos bastidores para que ele não fosse convocado.

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