Nesta semana assistimos a mais uma "quebra de promessas de campanha" do governador Agnelo, que desta vez determinou que a policia militar derrubasse as casas de moradores no Varjão, lá assentados pelo próprio governo há mais de 10 anos.
Não foi esta a sua promessa de campanha. Quem não preza sua palavra é porque não acredita em si próprio, mas no caso da derrubada no Varjão a coisa é muito mais grave do que podemos imaginar, lá existiu truculência, falta de humanidade e de gestão.
Fico pensando como que um médico (que devia ter espirito humanitário), um apoiador de invasões no passado (fato denunciado ontem pela blogueira Leilianereb) pôde determinar estas derrubadas de moradias, destruindo tudo o que tinha dentro das casas, como se aquilo lá fosse produto do seu trabalho ou talvez ele. achou que o Varjão fosse a sua senzala, e ele o maior dos coronéis.
Agnelo não sabe que um dos motivos do sucesso da gestão do Roriz era a benção de Deus sobre ele. Milhares de pessoas todo dia oravam pelo Governador, agradecendo os benefícios recebidos, e ele era temente a Deus, um homem abençoado.
Deus escolhe os governantes e quando o povo sofre suas lagrimas são colhidas pelos anjos e cobradas por Deus . Os maus governantes perdem as bênçãos divinas quando se afastam da justiça e da bondade. Tanto é verdade que aqui, no Distrito Federal, nada que esse governo faz dá certo. Hoje, de norte a sul, de leste a oeste o descrédito com o governo do Novo Caminho, que de novo não tem nada, é imenso, daí ser tão grande o seu índice de rejeição.
As noticias plantadas de que em 2014 Agnelo será invencível tem sido motivo de riso e de piadas no Distrito Federal. Uma coisa é certa, nem os bilhões do caixa de campanha que está sendo montado vai mudar a imagem cristalizada que o governador Agnelo está fazendo sobre sua atuação como gestor.
Os planos de governo concebidos na campanha, se é que houveram, foram jogados fora e o que a população vê é um governo sem rumo, sem metas, sem visão de futuro, sem comando forte, onde as lamentações sobre o fracasso administrativo tem sido repassado para a oposição de três parlamentares, à mídia independente, à herança maldita e, ultimamente, ao Tribunal de Contas do DF, órgão que tem a obrigação de fazer a auditoria das contas do governo e impedir que os recursos públicos sejam mal aplicados.
Mas do mesmo jeito que o povo elege, o povo tira.
MCNetto
23/02/2013
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