O dia 7 de setembro representa a liberdade da pátria
brasileira. Em Brasília esta data sempre foi um dia de festa. Famílias, namorados,
crianças, jovens, velhos, pipoqueiros, sorveteiros, ambulantes se entrelaçam
num momento mágico verde e amarelo e curtem, aos milhares, ziguezagueando na Esplanada dos Ministérios o
sonho de uma nação livre e soberana.
Aviões cortam o céu, a esquadrilha da fumaça encanta a
população, os desfiles imponentes que se sucedem é o ponto alto da festa. Na tribuna
Presidencial o Presidente, os Ministros, o Governador do DF, embaixadores,
senadores e deputados se enfileiram compondo a pompa da festa da Democracia.
Sempre foi assim, até hoje, mas os loucos pelo poder, como Nero, preferem colocar fogo em Roma. É
mais fácil escutar o ego.
Dilma, que tem o maior índice de rejeição que um presidente
brasileiro pode ter no exercício do cargo, com medo do povo, mandou fazer um muro de
metal, cercando o local da cerimônia pública do 7 de setembro. Assim estaria
livre das possíveis agressões.
No entanto a população, que tem feito passeatas ordeiras, resolveu mostrar para a presidente que nada detém o repúdio coletivo, e
derrubou o muro, igual fizeram os
cidadãos russos que, indignados com a segregação vermelha, derrubaram o muro de
Berlim.
Fica o aviso, estamos cansados de corrupção e o nosso 7 de
setembro em 2016 será novamente verde e amarelo, e nunca mais vermelho de
vergonha.
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