Palmas, uma quinta-feira diferente. Estadio cheio, a torcida gritando olá! fazia uma onda colorida, que abrilhantava o espetáculo que acontecia na Arena. Era o campeonato de futebol feminino dos jogos mundiais dos povos indígenas.
Delegações de vários países vieram disputar as mais variadas modalidades e a presença feminina foi marcante. As mulheres indígenas estão antenadas no esporte e mostraram suas habilidades.
O povo do Tocantins e os visitantes de todo o mundo aplaudiram com entusiasmo.
Os jogos mundiais dos povos indígenas marcam o início do resgate que os brancos devem à estes povos valentes que não se curvaram aos escravagistas que se intitulavam descobridores das terras do mundo que pertenciam à eles, os seus primeiros habitantes.
Foi mais do que um espetáculo esportivo, foi a apresentação da imagem da nação mundial indígena que os brancos desconhecem, relegando-os ao abandono e esquecimento.
Os índios do DF ficaram de fora.
Não foram convidados ou não puderam participar deste momento histórico de congraçamento das nações indígenas? Fica a pergunta.
Ludimila Hizim
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