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Movimentos de Comunicação do Distrito Federal se unem e criam Associação

Acompanhando as tendências, dentro da nova realidade de comunicação, de fortalecer as diversas mídias hoje no mercado, as principais Associações e Movimentos de Comunicação do DF se uniram

ao centro Sando Gianelli(ABBP) EdvaldoBrito(ASVECOM) Paulo Melo (MCB) esq EldoGomes (MPC)
e criaram o Conselho Permanente de Comunicação. Ele reúne todos os movimentos independentes e associações na categoria de mídias alternativas que “são os veículos que tem um contato mais direto com o público, adotando de forma transparente, mecanismos e critérios próprios de auto-regulamentação que sejam de conhecimento do público consumidor de informação. ” A reunião de fundação do Conselho ocorreu na noite da última quinta-feira (2/2/2017), na sede da MCB, na Asa Sul.
Um dos objetivos da união das organizações que integram o Conselho Permanente de Comunicação é buscar uma melhor qualificação dos profissionais que atuam na mídia alternativa no Distrito Federal. Uma das ações é trazer as maiores tendências seguidas pela mídia no país e no mundo. A mídia impressa, no mundo, por exemplo, mudou drasticamente e a grande maioria dos veículos seguem experiências bem-sucedidas realizadas pelo The New York Times e o The Guardian que são inspirados e acompanham de perto as empresas de mídias digitais que estão aparecendo e crescendo.
Com o trabalho conjunto das diferentes mídias alternativas, em Brasília, o conteúdo jornalístico vai chegar mais diretamente a seu público-alvo buscando alcançar jovens e adultos que moram nas cidades e periferias e que são grandes consumidores de informação com telefones celulares, mobile, desktop e tablets.
O contexto de mídia hoje mostra crescimento na produção da informação, que vai triplicar nos próximos quatro anos, segundo pesquisas de entidades mundiais de comunicação. Terá ainda mais divisão do tempo entre os meios de comunicação (constante aumento) e as redes sociais (rápido crescimento), segundo afirma Earl J. Wilkinson, diretor executivo e CEO da INMA (International News Media Association). Ele diz que “a conexão mobile vai crescer 110% em dois anos, com aumento de 33% nas conexões móveis. ” Com isso, os veículos que, agora, buscam a unificação, passarão a ser também grandes produtores de conteúdo editorial.
Messenger e WhatsApp também são serviços que estarão em alta com alto fluxo de informações.
Veja o que dizem os presidentes das entidades que integram o Conselho Permanente de Comunicação:
Associação Brasiliense de Blogueiros de Política (ABBP), Associação dos Veículos de Comunicação Comunitária do DF e Entorno (ASVECOM), Associação de Radiodifusão Comunitária do Distrito federal de (ABRAÇO), Associação dos Ativistas Digitais do Distrito Federal (ASSAD), Movimento dos Produtores de Conteúdo (MPC), Movimento dos Comunicadores do Brasil (MCB), Movimento Independente de Novas Mídias (MI) e a Cooperativa de Jornais Alternativos  e Revistas de Ceilândia, Entorno e Distrito Federal (COOPJARCEDF).
Sandro Gianelli, ABBP
“O principal objetivo do Conselho Permanente de Comunicação é unir todos os movimentos independentes e associações numa categoria. A partir de agora nós passamos a ser a categoria das mídias alternativas. Por que mídias alternativas? Porque existe uma lei, hoje, no Distrito Federal que, inclusive, tem sido copiada em outros estados que determina que o poder público tanto legislativo, como executivo, tem que destinar, no mínimo, 10% de suas publicidades para essas categorias. Então, nós estamos aqui sendo representadas por todas elas: Blogueiros, sites, portais, rádios comunitárias, jornais comunitários todos reunidos em torno desta nova categoria. ”
Edvaldo Brito, ASVECOM
“O Conselho está se reunindo porque nós pensamos em melhorar a comunicação direta com o cidadão. O Jornal Comunitário, o jornal alternativo ele tem um contato mais direto com a pessoa que consome a notícia, precisa de informação que é o cidadão. Nossa intenção, primeiro é disciplinar isso, para que seja feito de uma forma produtiva, aglutinar para que as pessoas possam trabalhar melhor neste sentido e qualificar ainda mais os profissionais do setor para que possam melhor informar a população das ações do Governo, Câmara Legislativa, órgãos federais, estatais, enfim, todas as empresas ou seja, criar uma linguagem única, e própria dos jornais alternativos e comunitários. ”
Paulo Melo, MCB
“O Conselho visa unir todas as entidades que estão em Brasília e tem um serviço através de suas associações. Ao unir estas entidades nós estamos unificando os principais comunicadores do Distrito Federal e, com essa unificação, nos tornamos muito mais fortes. E dessa forma vamos promover uma série de ações para promover a comunicação além de realizar encontros, palestras, entrevistas coletivas, fórum, seminários com o objetivo de preparar os comunicadores de Brasília para uma melhor ação em torno da comunidade. ”
Eldo Gomes, MPC
“O Movimento Produtores de Conteúdo, agora, focado em sua nova fase, em qualidade e não em quantidade, se une ao conselho Permanente de Comunicação com um único objetivo: chegar aonde as novas mídias não tem condições de chegar. ”
O Conselho de Comunicação através das entidades que o integram representa cerca de 130 veículos de comunicação alternativa do Distrito Federal.
Ronaldo Martins, ABRAÇO
“Estamos junto com os blogueiros, com a ideia de criar uma entidade que represente não só os blogueiros, mas as rádios comunitárias, jornais comunitários que são o principal elo entre o Estado e a comunidade. Quero parabenizar os presidentes aqui presentes hoje para promover a unificação das mídias alternativas de Brasília. ”
Ataíde Santos, ASSAD
“A criação do conselho mostra a importância da unificação das diversas associações e veículos para o fortalecimento do segmento da comunicação. Até hoje o Brasil esteve à mercê da chamada mídia tradicional. A mídia alternativa se fortalece com a criação do Conselho, ocupa seu espaço e leva à sociedade uma melhor informação. ”
  Fonte: Blog da Malu

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