Estamos vivendo uma turbulência na política do nosso País, o que tem incomodado a população brasileira, de modo geral.
Não posso deixar de falar no principal assunto das manchetes de jornais e de telejornais, nos últimos dias, que têm direcionado seus noticiários ao conteúdo da delação de um dos diretores da empresa JBS Friboi, Joesley Batista, junto à Procuradoria-Geral da República (PGR). E nas redes sociais circulam notícias que têm deixado a população sem saber no que pensar.
Diante de tantas gravações e delações, um fato entre tantos nos chama a atenção: é o que se refere ao Distrito Federal. Já se sabe que a JBS ajudou a eleger 16 dos 27 governadores empossados em 2015.
UM DELES É O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, RODRIGO ROLLEMBERG.
Pasmem: aos procuradores da Lava Jato, Joesley Batista garantiu que nenhuma doação feita pela empresa, inclusive as declaradas pelos candidatos, foi lícita. Em vídeo, o empresário afirmou que os R$ 400 milhões doados regularmente a políticos eram “contrapartida a ajustes ilícitos”. “O caixa 1 era contrapartida, propina disfarçada”, reconheceu. Segundo ele, além dos R$ 400 milhões declarados, o grupo JBS distribuiu mais R$ 100 milhões como caixa 2 no último período eleitoral.
Como é público, sempre fiz oposição ao governador do PT, Agnelo Queiroz, quem montou denúncia sobre mim na Secretaria de Transparência. Mais à frente, o próprio Secretário de Transparência me isentou de culpa, sendo obrigado a dizer que a acusação tinha sido um erro.
Eu já avisava sobre o valor das obras do Estádio Mané Garrincha. Nunca me calei, desde que foram divulgados os valores exorbitantes daquela construção, que se tornou o estádio mais caro do mundo, construído para a realização da Copa.
E eu, depois que rompi com o governo Rollemberg, o governador do Distrito Federal inventou a Operação Drácon, que não foi para mim, mas para atingir a Câmara Legislativa do DF. Ela é obra do governador Rodrigo Rollemberg, que tem um processo de 400 páginas contra ele e a mulher dele.
Continuo coerente como sempre fui. E nem diante dos desmandos do então governador petista, Agnelo Queiroz, e agora do governador Rodrigo Rollemberg, não me calei e não saí da minha linha, pois defendo que o dinheiro público tem de ser utilizado para o bem da população.
Celina Leão
Plenário da CLDF 23/05/2017
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