Fiquei tomando a medicação e fazendo os exames solicitados pelo médico cardiologista quando ouvimos gritos e choro. Uma jovem havia chegado, trazida pelos amigos, alcoolizada e drogada. Os outros jovens aguardavam na sala de espera, ansiosos e temerosos.
Entre gritos a jovem alucinada chamava pela mãe, queria a figura materna que não chegou, talvez cansada de ver repetidamente esta cena e naquela noite mandou uma irmã em seu lugar.
Cenas como esta, segundo funcionários do hospital tem se tornado comuns, a cada dia que passa mais jovens, oriundos das baladas que existem na capital, procuram os hospitais depois de uma overdose enquanto seus pais dormem tranquilamente em suas casas.
Não podemos perder nossos jovens, nossa família nossos amores para as drogas. O temor a Deus, o convívio amoroso, o ambiente de respeito são importantes na construção do diálogo familiar que certamente é uma poderosa ajuda para manter nossos filhos distantes deste mundo de sofrimento e desilusão.
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