O problema da administração pública brasileira é de ordem cultural.
O Brasil foi lvisto pelos descobridores como espólio de guerra. Cada um que recebeu o seu pedaço, levava dali o que queria e parece que este entendimento existe até hoje.
O poder da nobreza era absoluto e ao monarca tudo era concedido, e estes costumes eternizaram nos outros regimes de governo que gradativamente foram sendo implantados no Brasil.
O poder, o luxo, as mesas bem postas e iguarias caras, as traições, as bebidas em excesso, as bajulações, as perseguições, a luxúria e a necessidade de muito dinheiro fazem parte do cenário político de inúmeras nações, inclusive o da nossa.
A Lei não destrona os costumes, principalmente quando não é acompanhada de uma regulamentação punitiva forte, por isso mesmo que a Lei 9.874 de 29 de janeiro de 1999 e outras que regulam o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal trazem obrigações que são letras mortas quando determinam que a Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, moralidade, proporcionalidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.
A Lei mais importante que ainda não foi feita é a da obrigatoriedade, em todos os cursos técnico e superiores, do ensino de administração pública com seus deveres e obrigações e a proibição de gestores públicos que não tenham, um curso técnico é outra premissa importante.
Ninguém entrega seu carro para quem não sabe dirigir. O mesmo devemos fazer em nossos governos municipais, estaduais, distrital e federal. O gestor público deve saber bem administrar.
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