A notícia mais badalada pelos internautas hoje foi, sem
dúvida alguma, a nomeação do filho do general Mourão no gabinete do Banco do Brasil.
A Constituição Brasileira virou uma verdadeira colcha de retalhos
cheia de leis que proíbem o que a Carta Magna determina. O direito ao trabalho
e à dignidade da pessoa humana é desconhecido quando se trata de empregos de familiares de gestores nas
esferas governamentais, partindo assim do pressuposto de que todos eles são
corruptos, o que também contraria a Constituição do país.
A história tem mostrado que leis populistas como a do
nepotismo não funcionam como antídoto contra a corrupção. Estamos vendo nesta última década que ela existe
quando o gestor é corrupto, e acontece com a ajuda ou não de assessores comissionados
ou de carreira, tudo depende de quem tem a caneta.
Hoje os familiares de gestores públicos e de políticos são
verdadeiros párias, não podem nada, são apontados como escórias, tem a vida
revirada pela mídia, são motivos de noticias fakes e se têm sucesso financeiro,
mesmo com seu suado trabalho, são logo apontados como “o parente rico do politico
fulano de tal”, num comentário acompanhado daquele sorrisinho maldoso que só falta
falar “é rico porque rouba”.
Os políticos do nosso Brasil roubaram porque o
Presidente, a Presidenta, o Governador, o Prefeito, os Parlamentares e a Justiça foram coniventes.
Hoje estamos assistindo a mídia execrar um servidor público
de carreira brilhante, ético, respeitado em seu trabalho e na sociedade que
vive, e ser tratado como um incompetente que não é ocaso, pois o referido funcionário do Banco do Brasil é mais qualificado que o funcionário que ocupava o mesmo cargo anteriormente. A mídia deixou pairar sobre ele e
sua família o ar de impunidade. Quanta maldade!
Quem faz corrupção é o homem sem caráter. Não adianta! O
homem publico sem caráter corrompe todos por onde passa, o homem ético edifica
com seu exemplo. Quem não gostaria de indicar um filho para ajudar o Brasil a crescer.
Os erros existentes em decretos e leis, entendemos que devem
ser corrigidos, acabando assim com destruição da imagem de pessoas sérias, pelo simples fato
de serem familiares de homens públicos, apesar de competentes, qualificados tecnicamente, éticos e
de confiança do gestor.
Queremos lembrar que o Decreto nº 7.203, de 4 de junho de
2010, que dispõe sobre a vedação do nepotismo no âmbito da administração pública
federal foi publicado pelo então Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva,
hoje preso e condenado em segunda instância por corrupção, conhecido internacionalmente
como um dos políticos mais corruptos do Brasil. Não tinha um parente como
assessor, mas mesmo assim culpou a esposa, D. Marisa por todos os malfeitos apurados na Lava Jato.
Ao bom entendedor meia palavra basta!
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