Foi lançado por Ibaneis um convênio com a Polícia Militar
para formar alunos em quatro escolas públicas do DF. Os locais escolhidos foram
a Estrutural, Ceilândia, Recanto das Emas e Sobradinho, em decorrência do "baixo
desempenho" escolar existentes e o "alto índice de
criminalidade" das regiões.
O secretário de Educação, Rafael Parente defensor durante
anos das práticas adotadas pelo governo do PT, engoliu calado as reformas
determinadas pelo governador e atuará em regime de harmonia com o comando da polícia
militar.
Na tentativa de uma saída honrosa ele declarou que as ações
da PM não deverão influenciar o currículo pedagógico, ressaltou ainda que os
militares vão ajudar na formação disciplinar de alunos do 6º ao 9º ano do
ensino fundamental e do ensino médio.
“"Esse é mais um projeto piloto, assim como
outros que serão testados. Vamos avaliar os custos e os resultados, para
decidirmos se vale a pena ampliar", disse Parente, querendo dar o
tom de que a última cartada será dele.
Mas sabe-se que cada uma das escolas receberá de 20 a 25
militares policiais ou bombeiros, um número expressivo, que deverão integrar o
quadro de servidores e manter os rígidos padrões de excelência que existem nas
escolas militares do país e que o chefe da Casa Militar, coronel Júlio César
Lima de Oliveira, estará atento ao trabalho dos policiais que participarão do
projeto.
No DF o comando é do Governador e Parente terá que bem
conviver com o regime militar, agora a ser implantado nas escolas. Manda quem
pode obedece quem tem juízo.
Comentários
Postar um comentário