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Os partidos que anteriormente eram apoiados nas eleições por empresas de grande porte, depois dos escândalos da Lava Jato recebem dinheiro do próprio governo para sua atuação política e eleitoral, onde lhes é garantido uma verba anual de acordo com os números de cadeiras que ocupam no Congresso Nacional e outra que recebe de dois em dois anos por ocasião das eleições, que foi alterada no dia de ontem.
Ontem foi aprovado o aumento do
fundo eleitoral que será gasto pelos partidos políticos em 2020 nas eleições
municipais.
O aumento concedido pelo Congresso
foi de 300 milhões. Os gastos com as campanhas municipais saem da casa de 1,7 bilhão
que foram usados em 2018, para dois bilhões de reais. Na realidade os aumentos esperados
eram bem maiores, bem mais audaciosos, chegando até o sonho de quatro bilhões
de reais, mas o presidente Bolsonaro acenou que aceitaria um aumento que
chegasse até dois bilhões e que vetaria o que fosse proposto acima, o que
traria um constrangimento para os políticos e o pior é que voltando para a
Câmara a votação seria nominal em caso de veto presidencial; daí entenderam que
seria melhor aprovar o aceitável pelo governo. O aumento, se considerarmos o
quantitativo de candidatos de 2018, teria um aumento de R$-10.632,65 a mais,
para cada candidato, se fossem divididos igualitariamente.
Os partidos que anteriormente eram apoiados nas eleições por empresas de grande porte, depois dos escândalos da Lava Jato recebem dinheiro do próprio governo para sua atuação política e eleitoral, onde lhes é garantido uma verba anual de acordo com os números de cadeiras que ocupam no Congresso Nacional e outra que recebe de dois em dois anos por ocasião das eleições, que foi alterada no dia de ontem.
A Globo noticiou, em, que dos 33
partidos existentes 26 não prestaram contas do fundo partidário em estados,
isto é um dado preocupante, nos mostra que 78% dos partidos não comprovam os
gastos feitos nas suas agremiações partidárias, nos levando a supor um desvio
de dinheiro público.
Sigla partidária virou moeda de
troca no poder, fácil de ser adquirida, basta um pedido com milhares de
assinaturas.
A única forma de trazer
credibilidade à política é o corte drástico de partidos políticos, permanecendo
no máximo quatro ou cinco partidos, com propostas ideológicas bem definidas. Assim
acabariam os partidos de fulano e de sicrano, teríamos os partidos do povo brasileiro
que se aglutinariam não em torno do que vou ganhar, mas sim do que eu vou doar
para o Brasil
Urge uma reforma partidária que
acabe com este número absurdo de partidos.
MLNetto
18/12/2019
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