Ontem o discurso do presidente t
rouxe grande perplexidade à todos que escutaram sua fala.
Um político que chega ao poder aclamado pela maioria da população não pode ser tão mal informado, é o que todos questionam.
Mas analisando o comportamento do Chefe do Executivo, podemos afirmar que ele colocou na mesa um jogo de palavras em seu pronunciamento pensando no discurso futuro que vai fazer, na hora da recessão que vamos passar quando a pandemia acabar.
O que vai acontecer? Muitas empresas estarão quebradas, outras em grande dificuldades, uma multidão de desempregados, inúmeros outros problemas e conflitos sociais em decorrência das dificuldades econômicas, que ninguém fala neste momento. Deve ter sido alertado por seus assessores do que está por vir, então resolveu aproveitar e fazer este chamamento de volta ao trabalho, quer continuar sendo o salvador da pátria.
Como sempre, Bolsonaro não quer assumir desgastes, resultados de seus próprios comportamentos e falas, e vai querer passar os problemas futuros para o Congresso Nacional, Governadores e para o seu Munistro da Saúde, que tem sido cota/do como nome forte para disputar a presidência em 2022, pela forma equilibrada, ética, simples, seria, técnica e política de agir nesta crise tão grave."
Sem nenhum constrangimento ético vai usar este novo momento de desgaste para relembrar que ele foi o único que avisou e que foi muito criticado pela imprensa por quem quer ver um Brasil pior e por todos que estão contra ele e a favor da corrupção. Desqualificar quem comandou o "ficar em casa".
Infelizmente, num momento tão grave, o presidente da república tem seu coração voltado à permanência no poder. Isto está bem explícito no seu relacionamento com os companheiros de primeira hora! Ninguém cresce ante a cúpula dos Bolsonaros. Desde os primeiros dias de campanha teve um discurso contra os políticos. Disse, por inúmeras vezes, que era contra a reeleição e hoje luta para se manter no poder.
Qualquer possível candidato à presidência terá Bolsonaro como seu maior inimigo. Com este comportamento de poder solitário e familiar ele está só, nu na campina dos Três Poderes. Não tem apoio político nem do Congresso Nacional, que vota contra o impeacheamet dele, caso seja pedido, nem resguardo no Judiciário que se sentiu agredido com o ultimo chamamento do "mito" contra o Congresso Nacional e o STF, a maior expressão da justiça brasileira, num momento em que todos estavam voltados para o combate ao coronavírus.
Como chegou de forma vibrante célere, talvez deixe o poder, mas desta vez solitário amparado pela família Bolsonaro.
MCLNetto
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