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O 7 DE SETEMBRO VERMELHO

O dia 7 de setembro representa a liberdade da pátria brasileira. Em Brasília esta data sempre foi um dia de festa. Famílias, namorados, crianças, jovens, velhos, pipoqueiros, sorveteiros, ambulantes se entrelaçam num momento mágico verde e amarelo e curtem, aos milhares,  ziguezagueando na Esplanada dos Ministérios o sonho de uma nação livre e soberana. Aviões cortam o céu, a esquadrilha da fumaça encanta a população, os desfiles imponentes que se sucedem é o ponto alto da festa. Na tribuna Presidencial o Presidente, os Ministros, o Governador do DF, embaixadores, senadores e deputados se enfileiram compondo a pompa da festa da Democracia. Sempre foi assim, até hoje, mas os loucos pelo poder,  como Nero, preferem colocar fogo em Roma. É mais fácil escutar o ego. Dilma, que tem o maior índice de rejeição que um presidente brasileiro pode ter no exercício do cargo, com medo do povo, mandou fazer um muro de metal, cercando o local da cerimônia pública do 7 de setembro.

A SÍNDROME DO REINADO

 Foto da novela da Globo  QUE REI SOU EU? Fico pensando com meus botões se a República brasileira foi realmente instituída como resposta ao apelo popular, ou se foi mais uma manobra de continuidade do poder existente. A síndrome do reinado é uma doença incurável, contagiosa, que destrói os princípios de moralidade, onde o fim justifica os meios, está enraizada no pensamento político, e vem desde a monarquia ocupando os paços do governo. Com outras faces, com outros nomes, mas sempre exercendo os mesmos meios para permanecer no poder. Seja na Democracia, na Ditadura, no Golpe Militar, enfim em toda e qualquer forma de poder instituído ela está ali, infiltrada nos colóquios e pensamentos, esperando o momento de reinado. A síndrome de reinado é filha da serpente, daquela que deu a maçã para Eva, chega sorrateira, escolhe a vítima, analisa as possibilidades, e lentamente se instala na mente do sonhador de reinado. É como um vírus mortal, gradativamente, toma conta de tudo.

O CIRCO MONTADO

A sessão de arguição de  Janot, que acontece agora no Senado, mais parece um circo do que uma sabatina sobre o saber e os posicionamentos do Procurador Geral da República.  A grande preocupação existente de alguns inquisidores é a da troca de acusações e das defesas em cima da existência e antiguidade da corrupção, como se isso liberasse a continuidade de atos de improbidade e a diminuição da culpa. As empresas e seus “ dinheiros maldito”, que elegeram a todos, é   relembrada como a causa única da corrupção. A  defesa do governo também ocupou a maior parte do tempo de muitos senadores. Alguns também expressam  a preocupação em saber como o Procurador Geral vai atuar em relação ao governo Dilma. mas existem aqueles que estão preparados e cônscios das suas responsabilidade neste referendo. O mais interessante é que muitos esqueceram da modéstia, virtude que devia ser intrínseca nos representantes da mais alta corte brasileira, e gastam vários preciosos minutos a mais falando

O PREÇO DA OMISSÃO

Assistimos nestes fatídicos 13 anos, passivamente, o desmonte da máquina governamental brasileira. Era interessante para quase toda a elite politica que nada, nem ninguém, discutissem sobre  o assunto. Aqui e ali, alguns blogs e revistas de repercussão  nacional se atreviam a noticiar fatos que traduziam a escabrosa onda de corrupção que se instalava no Brasil, de forma ampla, irrestrita e democrática. Afinal todos os aliados tinham seu quinhão.  Imagino, a indignação do Ulisses Guimarães, se hoje estivesse no cenário político nacional. Entendo o gesto do senador Pedro Simon, do Rio Grande do Sul,  que preferiu o distanciamento da vida política. Henrique Santillo  certamente estaria na trincheira lutado contra a destruição moral e econômica que o Partido dos Trabalhadores e aliados estão fazendo com o Brasil.  A  célebre frase do Lula “Eu não sabia do mensalão, se é que houve”, foi a autorização formal para a companheirada roubar à vontade,   ele nunca veria, e não saberia d

Feliz Aniversário.

Parabéns, Marconi Perillo!  Parabéns Marconi! Simples, objetivo, cheio de sonhos, foi assim que conheci o jovem Marconi Perillo. Era o grande líder da juventude, conseguia carregar uma multidão de jovens onde quer que chegasse, naquele Goiás imenso, de Mineiros  até a longínqua Araguatins.  Franzino , de olhar penetrante, sorriso largo parecia um gigante quando discursava. Organizara o PMDB jovem de Goiás como um grande exército em defesa da participação da  juventude  nas esferas do poder de forma poderosa e vibrante.  A juventude, naquela época, estava nas ruas comandada por ele  não para  protestar mas para defender propostas políticas e de avanços sociais para suas cidades. Assim foi eleito deputado estadual e federal.  Num momento em que todas as  forças políticas do estado se negaram a disputar a eleição a governador  contra o poderoso mito  Iris Rezende o jovem Marconi acreditou que era possível fazer diferente,  e igual a David aceitou o desafio da luta desigual, saindo vencedo

Arruda, candidato?

Ninguém pode negar  a maneira convincente de Arruda dizer que verde é amarelo, que a verdade é mentirosa e que seus pecadilhos merecem  perdão.  Pressionado pelo grupo político que apoia a mais exdrúxula composição política que o DF já viu, Arruda acaba de dar o seu grande "Golpe  de Mestre". Assim que ficou claro que sua candidatura seria impugnada pela justiça, ele começou uma luta ferrenha  pela cabeça de chapa. Roriz, Fraga e Gim Argelo iniciaram uma disputa. para serem os ungidos na possível  sucessão. Se Arruda lançasse Liliane, filha de Roriz, ele,o algoz que foi o responsável pelo escândalo que  ocasionou a saída do ex-governador da vida pública e que dizia que "havia acabado a era Roriz" daria de presente ao seu antigo desafeto, novamente, o governo do DF, ressucitando o poder azul que fatalmente atrapalharia o seu retorno. Se deixasse o Gím Argelo encabeçar a chapa, sabia das dificuldades que teriam para chegar ao segundo turno. Se fosse escolhido o Fraga

A Igreja Católica disse "Não" à Dilma!

                                                                                             Quando vemos a Igreja Católica levantar-se contra Dilma e o PT sentimos que realmente que as coisas estão mudando no Brasil.  A Igreja jamais deixou de ter influência no cenário político mundial. Durante o século XIX e parte do século XX, na esteira dos pensadores materialistas, acreditou-se que a Igreja deixaria mesmo de existir e seria suplantada pela ciência e pela política racional, seja de direita, seja da esquerda. no entanto a importância da Igreja, seja nas políticas nacionais ou internacional aumentou e muito. Hoje ninguém poderá ignorar o forte peso político da Igreja de Roma. É só relembrar o envolvimento do Vaticano na queda dos regimes da ex-URSS e de outros países socialistas, como a Polônia. As viagem Papais são sempre um acontecimento de  importância até mesmo em países de regimes liderados por Moscou, como também em Cuba quando o próprio presidente Fidel Castro foi recepcion